sábado, 10 de setembro de 2011

                Chamá-los de amigos 

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora...     
Das descobertas que fizemos,               dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim… do companheirismo vivido. 
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou não, mas segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar quem sabe? 
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices… Aí, os dias vão passar... Meses…Anos… até este contato se tornar cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo… Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:“Quem são aquelas pessoas?” Diremos…que eram nossos amigos e… isso vai doer muito!
“ Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons momentos da minha vida!” A saudade vai apertar dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente… Quando o nosso grupo estiver incompleto, vamos nos reunir para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima, nos abraçaremos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado, para continuar a viver a sua vida (isolada do passado). E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste amigo: “não deixe que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades…”
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus sonhos, mas não suportaria se não pudesse mais ver vocês... E chamá-los de “Amigos”. 
 

                                                 Amilton Sanchez

terça-feira, 16 de agosto de 2011


                 Palco das Verdades



Sendo o que não quero ser
Aprendendo a desaprender
Sigo  esta  vida   de   ilusão
Onde  o  amor  é  uma  ficção

Em um roteiro escrito por mim
O qual  ainda   não  sei  o  fim
Me divido entre o mocinho e o vilão
Seguindo impulsos do meu coração

E é nessa minha peça da vida real
Onde a grande luta é compor um final
Eu me alimento de desejos e sonhos

Despedindo-me do palco "das verdades"
Em busca da igualdade
Seguirei até o final...  



                                             Amilton Sanchez

domingo, 14 de agosto de 2011

            Identidade              

Hoje resolvi escrever para mim, revelar-me como sou, e gritar para minha alma todas as verdades deste meu mundo sem pudor, quero perder-me nas palavras sem medo, e em cada letra revelar um novo segredo, Fui criança, mas não cresci mimado, onde o amor e a dor sempre estiveram ao meu lado, fiz da minha vida o meu circo, e de palhaço também fui bicho, e neste meu picadeiro de louco aprendiz, sempre uma nova telespectadora foi a atriz. Brinquei sempre com todas as emoções, sem me preocupar com as dores dos corações, de Rei virei plebeu, e foi assim que meu sonho se perdeu, a única voz que sempre escutei foi a da minha consciência, mas ela acreditava em minha pura inocência (que já estava afetada). Por isso hoje me declaro culpado, por todos os meus erros do passado, mas sei também que sempre tive uma esperança, de encontrar alguém que me reconheça criança.
Mas por enquanto me resta a caminhar, e por minha vida, minha culpa arrastar, mas vou sem deixar pegadas, pois tenho medo do que fica na estrada, nada que deixa rastro é feliz, pois o que ficou em meu coração, foi uma cicatriz. Eu sei que já me perdi há muito tempo, mas mesmo assim eu sigo este vento, que me sopra para este deserto.
E neste meu mundo de reflexão, quero tirar alguma explicação, para toda esta minha redundância, de encarar a vida sem medos da circunstância, e se mesmo assim eu nada entender... Eu não irei parar de escrever! Quero ser conduzido por estas palavras, mesmo elas me guiando por rotas apertadas, e quando eu conseguir chegar ao final só quero ter a certeza, que meu bem venceu o meu mal... 

                                                       Amilton Sanchez  

sábado, 13 de agosto de 2011

       Fecho os meus olhos...


Fecho os meus olhos... Tua imagem me persegue
Não posso acreditar.
No meu passado, só vejo você (Mas aqui não)
Por isso me ponho a gritar...

"Em busca de alguém, pra poder igualar
O caminho além da terra, céu e do mar
Poder dizer: 'Vale apena lutar'

Fecho os meus olhos, me vem na cabeça
Alguém que eu não possa tocar”...

Penso em você... E é difícil entender  (Por Que?)
Coração a apertar...
Seco a lagrima, que vai até o chão
Não desistir de encontra...

"Se vai alguém meu mundo mudar?
Fechos os meus olhos pra te encontrar
Poder dizer: 'Vale apena lutar'

Vim aqui pra dizer que não
Posso viver... Sem te amar”

Sei que errei,  seu perdão vim buscar
Prometo aos céus: “ Por você vou lutar !!!”
Poder dizer: “Vale apena arriscar”

Fecho os meus olhos, me vem na cabeça
Alguém que eu... “Não possa tocar...




                         ...Sempre...

                                                 Amilton Sanchez.   

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


                       Estar com Você





Quantas vezes me sinto sozinho
Procurando sem saber o que
Me perdendo, pelo caminho
Por favor onde anda você?

Quantas vezes me vejo no espelho
E não sei mais responder quem sou
Fico correndo atrás do tempo
Que um dia o medo me roubou...

Sinto sua falta!!!
Agora entendo
Peço segure firme a minha mão
Se de você estou distante
Ao meu redor só vejo escuridão...

Uma voz rompe o silêncio
Que havia dentro do meu coração
Vem transformando, o sentimento
Me mostrando qual a direção...

E você me aceita de volta
E me diz que nada mais importa
Eu só quero estar de novo com você
Estar com você...

                                                 


terça-feira, 9 de agosto de 2011





Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar... (Nelson Mandela)